quarta-feira, 20 de julho de 2011

DESCANSO E PAUSA

Pois é. Acabada a inspiração é hora de fazer uma pausa. Os "artistas" são inconstantes, logo vamos parar por aqui e reorganizar os pensamentos. A todos e todas que me acompanharam nesta aventura blogueira, deixo-lhes o meu sincero agradecimento e estima. Vou acompanhá-las na Maria Cusca, porque as amizades não se esquecem e darei sempre que entender uma palavrinha carinhosa e sincera.
Bem hajam a todos e a todas. Que a  saude não vos falte e a felicidade seja constante. Até um dia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aldeia de pescadores

Óleo s/tela
Colecção particular
(Faz parte da recolha feita em casa de familiares de Estremoz)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O meu postal de Boas Festas


Que seja um Natal feliz com muita saude e amizade e que este nosso PortugaL encontre um rumo que nos faça sentir orgulhosos como povo e como Nação e que as nossas crianças nunca percam o sorriso
BOAS FESTAS A TODOS



domingo, 12 de dezembro de 2010

Olá companheiras e companheiros.
Não é um regresso pleno mas sim um "cheirinho" de muitas saudades vossas.
Estes quadros "encontrei-os" em Estremoz, em casa de uns queridos familiares. Como me sensibilizei ao revê-los entendi postá-los. Foram feitos há vários anos mas são como "filhos" que, muito bem tratados, regressaram em imagem ao meu convivio. Como umas simples peças são capazes de nos provocar muitas emoções. Espero que gostem, pois deste encontro, ainda tenho mais dois que posteriormente publicarei.
É um prazer estar convosco, mas os meus afazeres associativos continuam a aumentar. Agora faço parte dos corpos sociais da Real Associação Humanitária dos Bombeiros de Sesimbra,  que repondendo a um convite, não pude recusá-lo. A vida é feita de sins e nãos. Felizes somos quando ainda podemos dar o nosso SIM. Até já.
Titulo: Cidade Imaginada
Óleo s/tela
Colecção Particular
Titulo: Recanto de aldeia
Óleo s/tela
Colecção particular

terça-feira, 4 de maio de 2010

4 DE MAIO - PROCISSÃO DO SENHOR DAS CHAGAS

A procissão no largo da Marinha - Oleo sobre tela.

A procissão de dia 4 de Maio do Senhor das Chagas (Feriado Municipal) considerada o ponto alto das comemorações, levam a Sesimbra centenas de participantes. De acordo com a tradição, as ruas e as janelas de todas as casas estarão revestidas de alecrim e pétalas de rosa para receberem a imagem do Senhor Jesus das Chagas. Todos os sesimbrenses têm grande devoção e desde sempre que os pais ensinam aos filhos a respeitar e a prestar devoção ao padroeiro do município. A paragem no Largo da Marinha é um ponto alto da procissão, quando barcos engalanados recebem a imagem ao som das sirenes. É feita a bênção aos barcos e aos homens do mar e de seguida, por entre o troar de várias dezenas de foguetes, a procissão regressa à Igreja Matriz, aí permanecendo até ao próximo ano. Reza a lenda que no ano de 1534, a mulher de Henrique VIII, rei de Inglaterra, mandou lançar ao mar todas as imagens sagradas devido às lutas religiosas que se travavam na altura. O mar fez o resto e conduziu a imagem de Jesus crucificado até à praia de Sesimbra, tendo esta sido encontrada junto à Pedra Alta. O povo chamou-lhe Senhor das Chagas e tomou-o como seu padroeiro, dedicando-lhe uma devoção sem igual que se repete todos os anos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

PROCISSÃO DO SENHOR DAS CHAGAS

Óleo sobre tela - Colecção particular

Senhor das Chagas - Padroeiro dos Pescadores de Sesimbra
4 de Maio - Feriado Municipal

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O Senhor das Chagas abençoa o mar,

Toda a gente reza, toda a gente chora;

`stralejam foguetes, sinos a tocar,

E segue o cortejo pela vila fora.



Entra na igreja; logo a multidão

Apinhada, segue atrás do Senhor!

- Silêncio, silêncio! – Começa o sermão,

Ó que bem discursa o padre pregador.



Ó Senhor das Chagas, santo da minha alma,

Livrai o meu corpo dos ventos do mal;

Do mar tormentoso fazei mar calma,

Fazei mar de sonho do mar vendaval!

Zé Preto - 1947



domingo, 21 de fevereiro de 2010

MARINA

Acrílico sobre placa prensada
Como em muitas coisas de que gostamos, o fazer, leva-nos a fazer mais e no caso da pintura quanto mais fazemos mais tentamos melhorar. O tempo, ou melhor este tempo, convida-nos a momentos de "isolamento" e alguma reflexão e neste meu cantinho dos pincéis vou aperfeiçoando a técnica do acrílico. Hoje e bem de madrugada, com o sentir da chuva nas janelas, dei aso há imaginação e idealizei uma marina ao nascer do sol. Não é uma obra de arte nem pretendo que o seja, e, não é na tela mas o resultado final agradou-me, daí levar até vós, mais um quadro acabadinho de fazer. A minha Cusquinha, devido a tanto amanhecer, veio saber se estava tudo bem comigo e descansada dessa preocupação regressou ao mundo dos lençóis. Este quadro, dedico-o a todas vocês que tanto me têm estimulado a continuar. Bem hajam pela vossa atenção e desprendida amizade.




terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CABO ESPICHEL - SESIMBRA

Acrilico sobre tela (100x60cm)
Acabadinho de fazer
O Cabo Espichel está localizado em Portugal, a ocidente da vila de Sesimbra. É delimitado a sul e oeste pelo oceano Atlântico e a norte pela estrada nacional 379 e Ribeira dos Caixeiros. Na sua extremidade, vislumbra-se, vertiginosa e abissal, a Baía dos Lagosteiros.
História - Há mais de 600 anos, em meados do século XIV, foi construída uma ermida para guardar uma imagem da Virgem, venerada há muito em cima do rochedo onde foi encontrado. À sua volta foram crescendo modestas casas para receber os peregrinos que aqui demandavam, dando mais tarde (1715) lugar à construção das hospedarias com sobrados e lojas, também conhecidas pelas casas dos círios. À Sra. do Cabo afluem vários e numerosos grupos de círios (grandes grupos de peregrinos). Foi ao designado Círio Saloio (peregrinos das redondezas da capital) que coube o incentivo da construção do santuário, conforme se pode ler numa lápide junto à porta da igreja: "Casas de N. Sra. de Cabo feitas por conta do Sírio dos Saloios no ano de 1757 p. acomodação dos mordomos que vierem dar bodo".
Lenda - No século XIII, o local foi muito popular junto dos peregrinos, depois de um homem ter tido uma visão de uma grande luz que brilhava sobre o Cabo. Lá chegado, teria visto Nossa Senhora subindo no dorso de uma mula pela rocha acima. As pegadas correspondem, na realidade, a vários trilhos fossilizados deixados por dinossauros do Jurássico.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

ALENTEJO

Acabadinho de fazer
Acrílico sobre tela

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Palhaço

 
Óleo sobre tela
Prenda para minha filha Helena, à data com 5 aninhos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rio Sado

Óleo sobre Tela
Colecção particular

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sem Titulo


Oleo sobre tela
Colecção Particular

sábado, 16 de janeiro de 2010

PRAIA DA ROCHA - ALGARVE


Acrílico sobre tela - Dimensões: 50x70 cm
Acabadinho de fazer, para ofertar à amiga Joana e leiloá-lo a favor das crianças de
Espero que gostem tanto como o muito prazer que me deu em fazê-lo para uma boa causa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ALGARVE


Óleo sobre tela
Colecção particular

domingo, 10 de janeiro de 2010

PESCADORES DE SESIMBRA


Óleo sobre tela
Colecção particular

ALDEIA PORTUGUESA


Óleo sobre tela
Colecção particular

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

DEDICATÓRIA


A minha alma correndo sobre a vaga
Anda a cantar.
Bêbeda, tonta já, d`água salgada,
Não quer voltar.
Por isso vai correndo sobre a ´spuma
Toda alagada
Das ondas que lhes batem uma a uma
Impelidas p´los ventos da nortada.
-Ó alma da minha alma,
Não vogues mais.
Repara como vais toda encharcada
De vendavais!
E a minha alma, perdida, não me ouviu,
E lá seguiu
E lá foi, como em busca de uma Aurora
Pelo mar fora!

Zé Preto
(Livro: Obras reunidas - 1947)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

INVERNO


Óleo s/papel
Colecção do artista

PRIMAVERA


Óleo s/ papel
Colecção do artista

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Verão


Óleo sobre papel
Colecção do artista (Influências de Manuel Cargaleiro)

Outono


Óleo sobre papel
Colecção do artista (Influências de Manuel Cargaleiro)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Na Praia


Óleo s/tela - Colecção particular

Na praia
(Ao Tio Argentino, arrais da barca “Dois Amigos”)

-Olá arrais! Deus Salve! – Então que tal,
Que tal a pesca? – Só um lote!
- Isto vai mal arrais, isto vai mal.
Lá na minha sacada, nem caixote!

- Que quer você? Lapeiro, vendaval…
No ano passado, sim, foi um fartote.
Mas este ano, ó arrais, ai não se rale
Que o peixe já não rema neste bote!

- Os mar`s `stão sequinhos. Benza-os Deus!
- E depois, os salceiros, os s´carcéus…
Não pode um home governar a vida!...
-Este ano já se sabe, ano de fome.
É tudo a remar contra um home!
A industria da pesca ´stá perdida!

Zé Preto - 1947
(Livro - Obras Reunidas)

domingo, 20 de dezembro de 2009

Moinho da Maré - Seixal


Óleo s/tela
Colecção particular

Sem titulo


Óleo sobre tela
Colecção particular

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Igreja Santa Maria do Castelo-Sesimbra


Óleo s/tela
Colecção Particular

Sesimbra - Rebentação II


Óleo s/tela
Colecção particular

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mar Nosso - Zé Preto




Sesimbra: - povo, ralé
Sem armas e sem brasões
Só pulsos para lutar!
Povo de crentes, de fé
A quem o grande Camões
Não se esqueceu de cantar!

Sesimbra da voz gritando
Pela companha, a chamar
Entre o silêncio nocturno.
Voz de fantasma, que errando,
Anda p´lo escuro a penar
O seu destino soturno!


(Zé Preto - Extracto da Canção da Velha Piscosa - 1947)

Barcos no porto


Óleo s/tela
Colecção particular

domingo, 6 de dezembro de 2009

Maré nocturna


Óleo s/tela
Colecção particular

sábado, 5 de dezembro de 2009

Cabana na floresta


Óleo s/tela
Colecção particular

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mulher de luto


Mulher de Luto

- Mulher de luto porque choras tanto
Que triste mágoa enche o teu olhar?
Mulher de luto, a causa do teu pranto?
Mulher de luto o que te faz chorar?

O céu é negro como um negro manto;
A tarde é escura; chora ao longe o mar;
E a pobre triste, no seu triste espanto
Olha-me triste e fica a soluçar

Soluça triste, no seu triste pranto
- Mulher de luto, o que te faz chorar?
O céu é negro, como um negro manto!

E a pobre triste, erguendo o triste olhar
Responde triste, no seu triste espanto:
- Choro o meu filho que morreu no mar

Zé Preto – 17.08.1943
Ilustração: J. Diogo - 2001

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jose Augusto de Andrade Júnior - Zé Preto


Nasceu em Setúbal no dia 18 de Janeiro de 1920
Morreu em Lisboa, no hospital de Santa Marta, a 1 de Maio de 1948
Sepultado no cemitério da Ajuda, os seus restos mortais foram transladados para Sesimbra, terra que adoptou, muito amou e soube cantar ( In: Nota biográfica do livro Mar Nosso. (Zé Preto)

Moços do mar, de terra e chamadores


Sesimbra - 1947
Oh Senhor Jesus das Chagas
Dos pescadores, padroeiro
Livra teus filhos das vagas
E do vento traiçoeiro


(Extracto do poema de Zé Preto da Canção da velha piscosa)- Ano de 1947

Poema de Zé Preto - Sesimbra



Balada do moço chamador

P´la noite de breu
Medonha e sem estrelas
Há gritos de medos
Clamores de procelas,

No vento, a correr,
Fantasmas errantes
Semeiam p´lo escuro
Ais apavorantes.

E por entre os medos
O moço do mar
É outro fantasma
No escuro, a gritar.

É outro fantasma
Negro, esfarrapado,
Chamando a companha
A cumprir seu fado…

A cumprir seu fado,
P´lo escuro parece
Que o moço dos segredos
Da noite conhece…

O moço conhece,
Da noite, os segredos,
Não teme fantasmas
E fala com os medos.

E fala co´os medos
Na noite sem cor
O moço do mar
-Moço chamador-

-Fantasmas da noite,
Porque andais penando?
- Fomos chamadores…
… Andamos chamando…

- Vós chamais p´ra quê?
Se essa é a minha sorte?
- Tu chamas pr´ao mar…
… Chamamos pr´à morte!

E os medos e o moço
Já são conhecidos.
Já chamam, p´la noite,
Com gritos par´cidos

Na noite de breu
O moço, gritando,
Mudou-se em fantasma
P´los homens chamando.

- Ó moço fantasma,
Qual é a tua sorte:
Tu chamas pr´ao mar…
… Ou chamas p´rá morte?

No escuro da noite.
O moço, a gritar.
Não sabe se chama
P´rá morte ou pr´ao mar.

Zé Preto – 4 de Outubro de 1947
Edição 2001: Câmara Municipal de Sesimbra
Ilustração da capa: J. Diogo (2001)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Natal


Óleo s/tela - 1994
Colecção particular

Biblioteca


Óleo s/tela - 1994
Colecção particular

Malmequeres de Van Gogh



Óleo sobre tela - 1992
Colecção particular
Homenagem a um GÉNIO da pintura

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cidade iluminada


Óleo s/tela

Natureza morta com uvas


Óleo sobre tela

sábado, 28 de novembro de 2009

Título: Outono


Óleo sobre tela
Colecção do artista

Praia da Califórnia - Sesimbra


Óleo s/tela
Colecção do artista

Largo de Bombaldes - Sesimbra anos 30


Óleo s/tela
Colecção particular

Castelo de Sesimbra


Óleo s/ tela
Colecção do artista

Sesimbra - Passadiço


Óleo s/tela
Colecção particular

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sesimbra - Rebentação


Óleo s/ tela
Colecção particular

Titulo: Zagaia


Óleo s/tela - Anos 30 - Sesimbra
Colecção particular

Paisagem da Beira Baixa


Óleo s/tela
Colecção do artista

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Titulo: Cabo Espichel


Óleo s/tela
Colecção do artista

Sesimbra vista do monte dos vendavais



Óleo s/tela
Colecção particular